O Radar Agtech Brasil 2020/2021 identifica investidores e mostra detalhes das startups por segmento, categoria – antes, dentro e depois da fazenda – e por distribuição geográfica. Também são organizadas informações sobre a localização da empresa, site e contato. A nova avaliação mostra que São Paulo continua na liderança do estado, com 48% das agtechs. A capital paulista, classificada como o 18º ecossistema de startups do mundo, segundo estudo de 2020 realizado pela StartupBlink, é responsável por 22% do total de agtechs reunidos no mapa.

Com 345 startups, a cidade de São Paulo é seguida por Piracicaba (60), Curitiba (59), Rio de Janeiro (54), Campinas (48), Porto Alegre (42), Belo Horizonte (40), Ribeirão Preto (39 ), Florianópolis (36) e Londrina (28) que, juntas, concentram 47,7% do total de agtechs. O percentual por região é o seguinte: Sudeste, 62,4% (983); Sul, 25,2% (397); Centro-Oeste, 6,1% (96); Nordeste, 4,6% (72); e Norte, 1,7% (26). Isso representa um aumento de 84,6% das agtechs do Nordeste e 53% no número de startups mapeados no Norte na comparação com o Radar Agtech Brasil 2019. Além disso, os cinco estados com maior número de startups do setor agropecuário são: São Paulo (757), Paraná (151), Minas Gerais (143), Rio Grande do Sul (124) e Santa Catarina (122).

O estudo também mostra que a maioria das startups que atuam antes da fazenda estão focadas na área de fertilizantes, inoculantes e nutrição de plantas. Dentro da fazenda, destaca-se a categoria Sistemas de manejo da propriedade rural, e, depois da fazenda, os alimentos inovadores e as novas tendências alimentares tomam a dianteira, afirma o coordenador de trabalho da Embrapa, Shalon Silva, supervisor de Ambientes, Redes e Iniciativas de Inovação e Secretaria de Negócios (SIN).

O panorama com os principais campos de atuação dos agtechs nos segmentos antes, dentro e depois da fazenda é o seguinte: Fertilizantes, Inoculantes e Nutrição de Plantas (46); Crédito, câmbio, seguro, créditos de carbono e análise fiduciária (42); Testes laboratoriais (33); Sementes, sementes e genômica vegetal (24); e Nutrição e saúde animal (19). Dentro da fazenda os resultados são: Sistema de gestão da propriedade rural (154); Sistemas, soluções e plataforma de integração de dados (111); Drones, máquinas e equipamentos (79); Sensoriamento remoto, diagnóstico e monitoramento por imagem (70) e Conteúdo, educação, mídias sociais (58). E depois da fazenda, as categorias são: Alimentos inovadores e novas tendências alimentares (293); Mercados e plataformas para negociação e venda de produtos agrícolas (100); Armazenamento, infraestrutura e logística (57); Mantimentos online (45); Restaurantes online e kits de refeição (39). Segundo Silva, além do método de busca ativa, a metodologia foi aprimorada para mostrar o retrato mais preciso da realidade. “Os dados coletados na versão atual do Radar Agtech Brasil 2020/2021 permitem a classificação de startups em segmentos alinhados às atualizações de tipologias internacionais e, além disso, trazem, em seus resultados, a discussão do cenário de investimentos em agtechs nacionais e foodtechs ”, afirma.

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